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Ocupa Esdi:
tem início a ocupação da escola

14 DE MARÇO​

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"Ocupar a Esdi é estar presente na escola produzindo, ocupando o espaço e evitando o esvaziamento. É uma ação política, um ato de resistência frente ao projeto de sucateamento da universidade pública."

 

Lucas Nonno, aluno de graduação da Esdi.


 

Em maio de 2017, cerca de quarenta pessoas – alunos da graduação, da pós-graduação e voluntários – passaram a viver nas dependências da Esdi. O movimento, denominado Ocupa Esdi, tinha como intuito habitar o espaço da escola e reafirmar o comprometimento e pertencimento dos participantes à mesma. Sua prioridade não era definir saídas ante a crise, afinal, o ato de ocupar a Esdi por si só não garantiria o restabelecimento da escola. Contudo, apostava-se na capacidade de transformação, mesmo que modesta e parcial, por meio da ação coletiva.

Os ocupantes, que pernoitavam em uma das salas de aula, reivindicaram junto à direção um espaço para cozinhar – daí foi criada a cozinha colaborativa da Esdi. Ao longo do dia, eles se dedicavam a atividades como a limpeza dos ambientes da escola, o trabalho no Espaços Verdes (laboratório de design para agricultura urbana e sustentabilidade) e no Colaboratório (laboratório colaborativo de experimentação gráfica), além da organização de aulas, oficinas e debates.

 

Com o restabelecimento das aulas da graduação, em
17 de abril, o Ocupa Esdi começou a se dissolver. No entanto, permanecem ativos o Espaços Verdes e o Colaboratório, dinamizados durante a ocupação, além da cozinha colaborativa. Soma-se ainda um importante legado: o estreitamento de laços entre os habitantes da Esdi e o espaço da escola.

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